terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A inexplicável força motora da vida.

E no correrio do dia-a-dia os meus dias se perdem, se vão. Eles existem, mas não vivem. Eles são amados, mas odiados.
A fresca da manhã vem misturada com tristeza e ansiedade. A melancolia do fim da tarde é acompanhada pelo desânimo cansado de quem espera que a vida passe, mas não passe.
A janela não é mais que um quadro do cenário frio da vida que me acolhe. Acolhe? Acho “consome” melhor. E ainda consumo o ar poluído, a visão em preto e branco, os dramas alheios e o contexto histérico em caos.
Os sentimentos baratos me enchem de esperança. Esperança egoísta.
A força motora da vida é realmente inexplicável!



(04.10.2006)

[Por mim mesma, K.]

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