quinta-feira, 13 de maio de 2010

"[...] Maquiavel conclui, através do estudo dos antigos e da intimidade com os potentados da época, que os homens são todos egoístas e ambiciosos, só recuando da prática do mal quando coagidos pela força da lei [...]". Concorda? Essa lei seria a re

Olha, eu acredito que o ser humano é complexo demais para reduzir tudo a bem e mal... Maquiavel escreveu há quase 500 anos atrás, escreveu com base numa realidade diversa. Ele mesmo diz que atitudes tidas como "más" podem se mostrar boas em relação a "bons" resultados na administração e manutenção de uma ordem...
em relação aos homens recuarem apenas pela força da lei, penso que realmente não funciona assim, vivemos hoje uma crise que encarna justamente o contrário disso... a lei já não consegue coibir problemas sociais e psicológicos seríssimos... então, não concordo...

mas enfim, sem querer discorrer em mais construções teóricas pseudo analíticas, eu acredito que a vida seja muito mais colorida do que a simples dicotomia entre bem e mal... ou que a natureza do ser humano é essa, ou aquela... existem muitas nuances e situações a serem consideradas...

blá, blá...

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Arranques teus olhos soberbos que não te deixam ver!

Tu realmente não vês...
Não encostas mais no meu terno coração...
Mesmo com todas tuas firulas fulas, medianas e baratas...
Tão mundanas...
Só te servem de bengala... para te auto-impressionar...
Quanto esforço empreendes tu para te mostrar...
Num eterno desfile... numa comédia trágica e pedante...
Um ato que inventas e encenas como protagonista...
Comédia tosca que orgulhosamente tu chamas de vida...
E tu fazes um esforço tão exagerado e tolo...
Tudo para parecer frio e distante... indiferente...
Um esforço que só me inspira pena...
Pena esta que te figura como vestígios de amor e simpatia...
Pois teu ego é grande e voraz... engole a ti mesmo...
Entendes, meu caro! De uma vez para sempre!
Se minhas palavras são tão doces e minha voz tão suave,
É somente por ser meu coração seco e gelado para contigo...
Mas tu não vês...
Afogado num mar de aplausos imaginários...
Tu...
Fique contigo e tua eterna e mascarada solidão...


[Por mim mesma, K., nov/2009]