quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

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Qual é a essência do Homem: a guerra? o amor? a esperança? a curiosidade? a fé? o sexo? tudo? nada?

Eu não acredito muito em concepções arbitrárias, então penso que o homem em si, e em vários momentos distintos, é constituído de vários aspectos. Sua essência talvez seja justamente a diversidade que possui... eu vejo no ser humano a guerra, o amor, a esperança, a curiosidade, a fé, o sexo...
Então acho que a resposta é TUDO.

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Descansar - Canto dos Malditos na Terra do Nunca


Eu quero descansar no teu peito
O cansaço dessa vida
E o peso de ter que ser alguém
Eu já não sei o que faço meu bem
Nem o que farei...

Mas se você quiser e vier
Pro que der e vier comigo
Eu posso ser o seu abrigo
Mas e se você não quiser
Eu posso ser um qualquer inimigo
Mas só quero que saiba meu bem...
Esteja sempre comigo...

Eu quero encontrar a minha paz
Que eu já não sei dos perigos
que essa vida me traz...
Só sei que a gente inventa amor,
e dor e tudo que nos satisfaz...

E se você quiser e vier
Pro que der e vier comigo
Eu posso ser o seu abrigo
Mas e se você não quiser
Me nego à todo e qualquer castigo...
Mas só quero que saiba meu bem...
Te levo sempre comigo...
.
.
.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

...

Navegando no google, achei essa imagem. Não sei o que significa. Apenas achei muito bonita.





Ansiedade que não me deixa...

Eu até gosto de pensar coisas, sobre coisas, e tirar conclusões, construir achismos abundantes...

mas o foda é a química do meu organismo que eu não controlo...

uma batalha eterna entre meus  infinitos "eus" e minha química profana...



[Por mim mesma, K.]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

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Mais no sentido cultural, creio. Por ex.: ouvir Bach, eruditamente, mas curtir muito Pitty. Coisas assim, sabe? Falando nisso, ouve fado, ainda?

Então... eu não considero nada fora de um padrão simplesmente porque eu realmente não tenho um padrão, mesmo. Sofri algum tempo por isso, queria fazer parte de alguma espécie de fraternidade secreta de qualquer coisa que me desse identidade, hehe. Mas assim, eu ouço Bach, não é meu preferido, gosto mais de Beethoven e Dvorak, e ouço Ill Niño, sem o menor problema. Assim como gosto de MadreDeus...
Assim é muito difícil pra mim falar em padrão. Vitor Ramil x Disturbed. Yann Tiersen x Lacuna Coil. Assim com literatura, leio o Manual do Inquisidor e leio Caio Fernando Abreu. Fritjof Capra a Machado de Assis... Com cinema é a mesma coisa...
Eu tenho horror a engavetamentos, como costumo chamar. As pessoas tem esse hábito, quase reflexivo, de colocar cada coisa dentro de uma gaveta, isso pertence a isso, isso a isso e assim por diante. Pra mim as coisas são dividas em coisas que eu gosto e coisas que eu não gosto. Já foi o tempo em que eu tentava me construir de fora pra dentro...

Quanto ao fado, eu ouço MadreDeus, sou simpática ao fado em geral, mas meu conhecimento é aleatório e parco... mas sem dúvida é uma das músicas mais belas que a humanidade já gerou...

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

I know - Fiona Apple


So be it, I'm your crowbar
If that's what I am so far
Until you get out of this mess
And I will pretend
That I don't know of your sins
Until you are ready to confess
But all the time, all the time
I'll know, I'll know


And you can use my skin
To bury secrets in
And I will settle you down
And at my own suggestion
I will ask no questions
While I do my thing in the background
But all the time, all the time
I'll know, I'll know


Baby, I can't help you out while she's still around
So for the time being, I'm being patient
And amidst this bitterness
If you'll just consider this
Even if it don't make sense all the time, give it time
And when the crowd becomes your burden
And you've early closed your curtains
I'll wait by the backstage door
While you try to find the lines to speak your mind
And pry it open, hoping for an encore
And if it gets too late for me to wait
For you to find you love me, and tell me so
It's ok, don't need to say it




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Como você imagina que esteja sua vida em 2020?

Sinceramente não faço idéia, e também não tenho planos ou metas. Mas tenho me aberto para diferentes alternativas, como "universos paralelos". Tenho pensando muito sobre a possibilidade de ser uma solteirona feliz. Nesse universo, eu seria uma pessoa encaminhada profissionalmente, mas que continua estudando, coisas diversas. Então muito provavelmente já estaria cursando uma 2ª faculdade (Letras), teria uma casa simples (talvez a mesmo em que vivo hoje), mas com um extenso bar, uma ampla sala, sem sofá e com muitas almofadas pelo chão, para receber os amigos. Continuaria com minha vida social bem ativa, com muitos amigos e conhecidos, como é hoje. Indo à vários shows, lendo muitas coisas, vendo muitos filmes...
Mas posso muito bem ser uma mulher de família que cuida da casa e dos "filhos", que ama o marido, etc.
Não tenho convicções sobre essas coisas, ou decisões, até porque a vida faz piada delas...

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Você acredita em Deus?

Não. Não acredito que exista um ser consciente que determine os acontecimentos, ou mesmo que tenha criado o universo e a vida como os conhecemos. Também não acho interessante denominar quaisquer outras teorias sobre forças que regem o universo, ou alguma lógica cósmica como "Deus", acho errôneo e de mal gosto.

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Delicatessen - 1991





Entre outras coisas, olhei esse filme durante o feriadão de carnaval...




Em um futuro apocalíptico, homem chega a um estranho prédio, localizado em cima de um açougue, para procurar abrigo e emprego. Após instalar-se no local, se apaixona pela filha do dono do estabelecimento, mas sua presença começa a incomodar a família da moça - que, na verdade, possui outros e estranhos planos para ele. Primeiro sucesso de Jean-Pierre Jeunet, que anos mais tarde conquistaria o mundo com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.


Direção: Marc CaroJean-Pierre Jeunet
Roteiro: Gilles AdrienMarc CaroJean-Pierre Jeunet
Origem: França



Em: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=3234




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dá o que pensar...

Se a excitação é um mecanismo que depende de um capricho de nosso Criador, o amor, ao contrário, é aquilo que só pertence a nós, e pelo qual escapamos do Criador. O amor é nossa liberdade. O amor está para além da necessidade, para além do “ES muss sein!” (Tem de ser assim!).
Mas nem isso é a verdade inteira. Mesmo que o amor seja algo diferente do mecanismo de relojoaria da sexualidade imaginado pelo Criador para seu divertimento, ele é, ainda assim, ligado a esse mecanismo, como uma doce mulher nua se balançando no pêndulo de um enorme relógio.
Tomas diz a si mesmo: associar o amor à sexualidade é uma das idéias mais bizarras do Criador.
Pensou ainda: a única maneira de salvar o amor da tolice da sexualidade seria acertar o relógio de maneira diferente em nossa cabeça, para que pudéssemos ficar excitados com a visão de uma andorinha. (KUNDERA, 1983, P. 238)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

.FÉ.

E eu digo que insistir na vida, sem "fé" nenhuma, é o maior ato de FÉ do ser humano...


[Por mim mesma, K.]

domingo, 7 de fevereiro de 2010

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Suponhamos que você ganhasse uma máquina do tempo que permitisse a você uma única viagem para qualquer período da sua vida. Você voltaria para algum momento do passado ou iria para algum período específico do seu futuro? Mudaria algo? Justifique s

Mas eu poderia voltar pro presente depois? Se sim, eu gostaria de ir dar uma espiadinha no meu futuro, tipo lá pelos meus 35 ou 40 anos. Quanto ao passado, existem vários momentos ao longo da vida da gente que são muito importantes no sentido de desenhar os nossos caminhos... a escolha da carreira, a mudança de escola, de cidade, um emprego ou outro... Então eu percebo que muitas das minhas escolhas, se tivessem sido diferentes teriam mudado totalmente a minha vida, e eu, sinceramente, não sei se iria querer uma vida totalmente diferente da que tenho hoje. Considerando também o fato de que pequenas mudanças podem gerar grandes consequências, a teoria do caos. Por isso, acho que também poderia dar uma espiadinha no passado, na minha infância mais especificamente, mas não mudaria nada, a princípio...

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Qual é a sua citação de filme favorita?

Olha, eu poderia escrever páginas e páginas de citações, até porque amo cinema, mas aqui vão algumas que me marcaram muito de uma forma ou de outra...

"Os anuncios nos fazem comprar carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar as porcarias que nao precisamos. Somos uma geração sem peso na história, cara. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Grande Guerra. Nem uma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é a guerra espiritual... nossa Grande Depressão é nossas vidas. Todos nós fomos criados vendo televisão para acreditar que um dia seríamos milionários, e deuses do cinema, e estrelas do rock. Mas nós não somos. Aos poucos vamos tomando consciência disso. E estamos muito, muito revoltados." (Clube da luta, 1999)

"Escolha uma vida. Escolha um emprego.Escolha uma carreira, uma família. Escolha uma televisão grande, máquina de lavar, carros, CD player, abridor de lata elétrico.Escolha saúde, colesterol baixo, seguro dentário. Escolha prestações fixas para pagar. Escolha uma casa. Ter amigos. Escolha roupas e acessórios. Escolha um terno do melhor tecido. Se masturbar domingo de manhã pensando na vida. Sentar no sofá e ficar vendo televisão. Comer um monte de porcarias. Escolha uma família e se envergonhar dos filhos egoístas, que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha um futuro. Escolha uma vida. Por que eu iria querer isto?" (Trainspotting, 1996)

"Envergonhado, o Diabo parou e sentiu que a bondade era terrível." (The Crow, 1994)


E não podia deixar de citar o Último Discurso do Carlitos....

"- Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
- Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!." (O grande ditador, 1940)

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

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Que música você está escutando hoje?

Quase que obsessivamente - She brings me love do Bad Company...
mas também guardei espaço pra Kansas e Asia...

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Você acredita em sincronicidade? Ou acha que tudo no mundo é por acaso?

Eu acredito sim. Ou, melhor, prefiro acreditar. Não gosto da idéia de que as coisas não estão em sintonia. Sem contar que a verdadeira beleza da vida, pra mim, são esses pequenos detalhes que ligam nós e nossas experiências numa teia infinita de possibilidades...
é, parece utopia, eu sei... mas, como disse, prefiro acreditar...

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