Sou drama, sou trama.
Entrego-me ao exagero do sofrer,
Sem dó, sem nó, sem relutância.
E descubro com calma e agonia quem sou,
E calo ao pensar saber, e tento ao chorar...
E consigo me acostumar ao meu ser como um todo sem todo...
Suportar...
Tolerar as dores descoloridas da alma em preto e branco
Que o meu corpo abriga
E sigo sem saber por quê...
Planejando,
Farejando o que acredito ser um indício da vontade de viver...
(15.04.2006)
[Por mim mesma, K.]
Antes de morrer devo ainda encontrar uma possibilidade de expressar o essencial que existe dentro de mim e que nunca ainda exprimi, algo que não é nem amor, nem ódio, nem compaixão, nem desprezo, mas que é o hálito quente da própria vida, vindo de longe, que traz para a vida humana a força imensurável, assustadora, admirável, inexorável das coisas sobre-humanas. Bertrand Russel (Filósofo e Matemático inglês, 1872-1970)
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