O que me era caro
Tornou-se tortuoso
O que era um consolo
Agora é odiável
As horas cheias tornaram-se eternas
E o carinho virou apreço
Minha alcova virou masmorra
Meu pão veneno
O que me cura amargura
E os meus sonhos
Ah! Estes se transformaram em pesadelos.
(13.05.2006)
[Por mim mesma, K.]
Antes de morrer devo ainda encontrar uma possibilidade de expressar o essencial que existe dentro de mim e que nunca ainda exprimi, algo que não é nem amor, nem ódio, nem compaixão, nem desprezo, mas que é o hálito quente da própria vida, vindo de longe, que traz para a vida humana a força imensurável, assustadora, admirável, inexorável das coisas sobre-humanas. Bertrand Russel (Filósofo e Matemático inglês, 1872-1970)
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