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Escrever nem uma coisa Nem outra -
A fim de dizer todas
Ou, pelo menos, nenhumas.
Assim,
Ao poeta faz bem
Desexplicar -
Tanto quanto escurecer acende os vaga-lumes.
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Antes de morrer devo ainda encontrar uma possibilidade de expressar o essencial que existe dentro de mim e que nunca ainda exprimi, algo que não é nem amor, nem ódio, nem compaixão, nem desprezo, mas que é o hálito quente da própria vida, vindo de longe, que traz para a vida humana a força imensurável, assustadora, admirável, inexorável das coisas sobre-humanas. Bertrand Russel (Filósofo e Matemático inglês, 1872-1970)
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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2 comentários:
Esse conceito de "desentendimento", "desexplicar", o poeta ser o avesso da informação direta era uma coisa inerente a um dos meus poetas favoritos, Manuel Bandeira.
"...o sol tão claro lá fora,
o sol tão claro, Esmeralda,
e em minhalma — anoitecendo."
Com um peso de melancolia extra, claro.
Mas muito bom, não conhecia este que postou. Aliás, "Manuelito" seria o Manuel Bandeira? Agora que percebi.
Ora, como assim "o que eu estava procurando"?
Ahahaha, obviamente, fiquei curioso com a pesquisa do rapaz e fui procurar "punheta entre amigos" pra ver no que dava...
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