Hoje, acho que pela primeira vez, eu fui alvo de uma publicidade útil dentro do Facebook. Em meio a tanto lixo de "perca a barriga em uma semana", "veja as previsões para seu signo", além de toda sorte de propagandas de roupas e calçados que estão na moda, e que por isso, e impreterivelmente, precisam ser comprados imediatamente, vi o anúncio da página "Pequenos Delírios" e me interessei. Ao abrir a página percebi que é, principalmente, focada nas publicações do autor D. Pereira, desconhecido pra mim, até então, e que trabalham com a temática do oculto e do desconhecido através da ficção. Mas, além disso, a página também apresenta conteúdos de interesse para esse "tipo de público", como eu, diga-se, que gosta de histórias de terror, suspense, macabrices e mistérios. Gostei muito. Li um pedaço do livro Estudiosos do Macabro, publicação de 2012, que é disponibilizado para download na própria página e me surpreendi com a qualidade da escrita e com a originalidade. É muito bom ver gente daqui criando coisas tão bacanas, ainda mais nos dias de hoje, em que todo mundo acha que pode ser escritor fazendo histórias superficiais repletas de clichês baratos. Por isso estou usando o espaço do blog para divulgar e recomendar. Os livros são super baratos, e é possível escolher entre a versão digital e a versão impressa. Dá pra comprar aqui. Segue um trecho.
“Ninguém, sensitivo ou não, pode negar o desconforto que
sentimos quando nos encontramos sozinhos no escuro. Ou então a
sensação de que algo está próximo, quase sussurrando um
mistério em nossos ouvidos, mesmo quando não vemos ninguém
ao nosso redor. Tampouco...”, aqui a voz de trovão retumbou,
“podemos deixar de admitir que, sim, fenômenos que não
podemos explicar, mas que obviamente ocorrem, repetem-se dia
após dia diante das nossas fuças, apesar de na maioria das vezes
os negarmos como se fossem mero acaso.”
sentimos quando nos encontramos sozinhos no escuro. Ou então a
sensação de que algo está próximo, quase sussurrando um
mistério em nossos ouvidos, mesmo quando não vemos ninguém
ao nosso redor. Tampouco...”, aqui a voz de trovão retumbou,
“podemos deixar de admitir que, sim, fenômenos que não
podemos explicar, mas que obviamente ocorrem, repetem-se dia
após dia diante das nossas fuças, apesar de na maioria das vezes
os negarmos como se fossem mero acaso.”
Estudiosos do Macabro. D. Pereira, 2012.