Às vezes eu penso em perguntar,
Mas pergunta há que não se deva realizar.
Eu me pergunto então por quê?
O porque do viver a si e aos outros a enganar.
Percebo, todavia, que isso não há de mudar.
Me aprofundo numa fresta reluzente,
E me vislumbro, de repente,
em um outro lado que não este.
Me vejo agora junto a fugitivos,
condenados todos por um mesmo crime.
Pronto! Estou cá,
deste ponto já não há como voltar.
.
[Por mim mesma, K.]
Antes de morrer devo ainda encontrar uma possibilidade de expressar o essencial que existe dentro de mim e que nunca ainda exprimi, algo que não é nem amor, nem ódio, nem compaixão, nem desprezo, mas que é o hálito quente da própria vida, vindo de longe, que traz para a vida humana a força imensurável, assustadora, admirável, inexorável das coisas sobre-humanas. Bertrand Russel (Filósofo e Matemático inglês, 1872-1970)
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