Mais no sentido cultural, creio. Por ex.: ouvir Bach, eruditamente, mas curtir muito Pitty. Coisas assim, sabe? Falando nisso, ouve fado, ainda?
Então... eu não considero nada fora de um padrão simplesmente porque eu realmente não tenho um padrão, mesmo. Sofri algum tempo por isso, queria fazer parte de alguma espécie de fraternidade secreta de qualquer coisa que me desse identidade, hehe. Mas assim, eu ouço Bach, não é meu preferido, gosto mais de Beethoven e Dvorak, e ouço Ill Niño, sem o menor problema. Assim como gosto de MadreDeus...
Assim é muito difícil pra mim falar em padrão. Vitor Ramil x Disturbed. Yann Tiersen x Lacuna Coil. Assim com literatura, leio o Manual do Inquisidor e leio Caio Fernando Abreu. Fritjof Capra a Machado de Assis... Com cinema é a mesma coisa...
Eu tenho horror a engavetamentos, como costumo chamar. As pessoas tem esse hábito, quase reflexivo, de colocar cada coisa dentro de uma gaveta, isso pertence a isso, isso a isso e assim por diante. Pra mim as coisas são dividas em coisas que eu gosto e coisas que eu não gosto. Já foi o tempo em que eu tentava me construir de fora pra dentro...
Quanto ao fado, eu ouço MadreDeus, sou simpática ao fado em geral, mas meu conhecimento é aleatório e parco... mas sem dúvida é uma das músicas mais belas que a humanidade já gerou...
Nenhum comentário:
Postar um comentário