Minha ambição de nada.
Minha desambição de tudo o que é além do peito,
o que é além da alma.
Minha desconstrução em constante passo,
e meus pedregulhos em constante abraço.
Eu e meu niilismo perambulamos por algumas noites,
acompanhados de algumas composições musicais
e de algumas chacotas humanas.
E as pessoas têm me incutido asco.
Não por serem o que são,
antes por insistir em negá-lo,
criando personagens pelos quais nutrem mais admiração.
Pálidos, diáfanos.
Não para o bem, antes para o mal.
Não aquele mal charmoso pelo qual nos gabamos,
Com o qual encharcamos nossas roupas responsáveis.
Mas aquele mal brega, mesquinho e feio.
Mal se lembram eles
de que não saber sobre quem se é e sobre o que se quer
é uma das formas melhores de se saber...
[Por mim mesma, K.]
Antes de morrer devo ainda encontrar uma possibilidade de expressar o essencial que existe dentro de mim e que nunca ainda exprimi, algo que não é nem amor, nem ódio, nem compaixão, nem desprezo, mas que é o hálito quente da própria vida, vindo de longe, que traz para a vida humana a força imensurável, assustadora, admirável, inexorável das coisas sobre-humanas. Bertrand Russel (Filósofo e Matemático inglês, 1872-1970)
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