domingo, 17 de fevereiro de 2008

Tempo... espaço... corpo...

E fico velha e velha,e certa da fraude poética me explico, não só o castelo do tempo é contruído, aquele castelo de momentos vividos processados pela abstração, mas também aquele que se onstenta em mim cada vez mais, que é perecível, pois pereço. A arte pérfida desenha com mãos suaves a corrosão crescentemente acentuada. Eis que sobre a ânsia do vôo livre no planalto se ergue o outeiro tão belo, tão sólido e frágil que é a minha vida.


[Por mim mesma, K.]

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