Bem, grandes sistemas dão
conforto, e quando nos sentirmos entrando em desespero, devemos conceber
grandes esquemas a partir do nada que nos cerca, e aí não escorregaremos, mas
ficaremos pendurados num cadafalso criado por nós, tão sem sentido quanto o nada,
mas muito detalhado para ser descartado com tanta facilidade. [RICE, 2000]
Antes de morrer devo ainda encontrar uma possibilidade de expressar o essencial que existe dentro de mim e que nunca ainda exprimi, algo que não é nem amor, nem ódio, nem compaixão, nem desprezo, mas que é o hálito quente da própria vida, vindo de longe, que traz para a vida humana a força imensurável, assustadora, admirável, inexorável das coisas sobre-humanas. Bertrand Russel (Filósofo e Matemático inglês, 1872-1970)
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Competição mundial de seres-humanos.
Cada vez mais me convenço de que ninguém tá aí pra porra nenhuma, exceto para seu próprio umbigo, para seu próprio ego gigantesco. Qualquer ação que façam em nome de um suposto altruísmo também entra nessa sistemática de alimentação a esse ego monstruoso que já conseguiu deformar qualquer tentativa de redenção da humanidade.
As pessoas não conseguem conversar, debater, olhar o outro com respeito e positividade, tentar extrair algo de bom, por mínimo que seja. Tudo que querem é uma guerra de opiniões radicais, sem nenhuma reflexão. Ou tu é contra ou tu é a favor.
Dois casos em pouco tempo, realmente me desconsertaram. Um, sobre Belo Monte, de um indivíduo que queria uma zumbilândia de assinaturas no movimento Gota D'água, não interessando nenhum debate e contrapontos de idéias. O que interessava era o número. Foda-se se as pessoas estão realmente sabendo o que estão fazendo. Preguiça típica, e corrosivamente crônica do brasileiro. Outro, sobre o vegetarianismo, que foi pior do que falar sobre deus com um evangélico. Aquele estereótipo de vegetariano que consegue transformar em piada o vegetarianismo e tira qualquer credibilidade.
O negócio virou um "foda-se o outro, o que interessa é a minha opinião, e ela é que é a certa!"
O negócio virou um "foda-se o outro, o que interessa é a minha opinião, e ela é que é a certa!"
Enfim, eis aqui apenas um desabafo público, pois estou cada vez mais incomodada com essa palhaçada, com esse mar de merda que só aumenta a cada dia, com essa competição mundial de seres-humanos totalmente sem sentido! E que, lamentavelmente, só cresce tornando cada vez mais minúsculo o espírito humano.
Como já postei em outra oportunidade:
1. Alteridade (e/ou outridade) é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende de outros indivíduos. Assim, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do "eu-individual" só é permitida mediante um contato com o outro (que em uma visão expandida se torna o Outro - a própria sociedade diferente do indivíduo);
2. É a capacidade de se colocar no lugar do outro na relação interpessoal (relação com grupos, família, trabalho, lazer é a relação que temos com os outros), com consideração, identificação e dialogar com o outro.
eu não tenho mais a mesma paciência pra me explicar,
quem entender, entendeu...
quem não entender, faz o favor de pensar mais uma vez, ou de largar de mão...
duelo entre egos intelectuais não me instiga mais...
eu quero construir e trocar idéias...
mas percebo que algumas pessoas olham, lêem, analisam, querendo, já por premissa, derrubar...
enfim... não tenho mais paciência...
Conceito de Alteridade:
2. É a capacidade de se colocar no lugar do outro na relação interpessoal (relação com grupos, família, trabalho, lazer é a relação que temos com os outros), com consideração, identificação e dialogar com o outro.